O ato, ocorrido dia 11 de abril, foi uma realização do SINASEFE Seção Mato Grosso, FASUBRA, ANDES, ADUFMAT e SINTUF-MT
Assembleia será realizada na Sala de Projeções do Campus. Acesse aqui o Edital de Convocação na íntegra
Assembleia deliberará sobre Termo de Compromisso do Governo e elegerá Delegados para 189ª PLENA e representante estadual para Comando de Greve Nacional
Servidores e servidoras do IFMT reivindicam a reestruturação das carreiras de docentes e técnicos-administrativos além da correção de perdas inflacionárias, revogação de medidas e recomposição orçamentária do Instituto Federal
Assembleia será realizada em modo Presencial simultaneamente em todos os Campi do IFMT
A rede estadual de ensino retornou às atividades presenciais no dia 03 de agosto de 2021. Ao completar 30 dias de retorno, durante audiência com a Secretaria Estadual de Educação, o SINTEP-MT foi informado que 79 escolas apresentaram casos positivos de covid-19. Ou seja, 23% de todas as escolas do estado tinham servidores infectados com o novo coronavírus.
O cenário desastroso foi consequência de uma série de erros cometidos pelo governo do estado. A rede não estava preparada para receber os profissionais e estudantes nas unidades escolares. Poucos locais dispunham do mínimo de recursos e estrutura para implementar as rotinas de biossegurança, nenhuma adaptação da infraestrutura foi realizada e a discrepância das realidades nas escolas são muito grandes.
“A qualidade das máscaras ofertadas a professores e estudantes é muito baixa. Enquanto há escolas que possuem dispenser de álcool em gel, em outras não há nem ventilação nas salas de aulas porque as janelas são vitrôs e abrem pouco. Até hoje, muitas famílias não têm enviado seus filhos à escola porque eles dependem do transporte coletivo e há um medo muito grande de se contaminarem durante o trajeto até a sala de aula”, disse Guelda Andrade, secretária de assuntos educacionais do SINTEP-MT.
Enquanto assistimos às dificuldades enfrentadas pelos colegas da rede estadual, setores do IFMT pensam estar imune às adversidades de adequação do espaço físico para o retorno presencial às aulas e já planejam a volta das atividades, sem a efetiva garantia de biossegurança, vacinação dos estudantes e adequação estrutural. Além disso, o avanço da variante Delta e sua transmissibilidade imensamente maior, parece não ter sido analisado.
Realmente é necessário colocar a vida de milhares de estudantes em risco? Retornar somente com os profissionais da educação vacinados não seria menosprezar o valor da vida dos discentes? A responsabilidade das novas infecções causadas no ambiente escolar será da instituição ou a culpa vai recair para a profissional da limpeza que não conseguiu higienizar adequadamente a escola porque ela é a única funcionária terceirizada daquele setor?