Assembleia será realizada em modo Presencial simultaneamente em todos os Campi do IFMT
Assembleia deliberará sobre suspensão ou não do processo eleitoral do biênio 2024/2026, devido a possibilidade de deflagração de greve e Apreciação de impugnações não acatadas pela Comissão Eleitoral – relativo ao Regulamento Eleitoral do biênio 2024/2026
Assembleia deliberará sobre o Parecer do Conselho Fiscal referente às contas da DSS – Diretoria da Seção Sindical do SINASEFE-MT, referente ao período de 01 de janeiro 2023 à 31 de dezembro do ano de 2023
Assembleia fará escolha de Delegados/as para participar na 188ª Plenária Nacional do Sindicato, para deliberar a pauta única: Deflagração de greve por tempo indeterminado, a partir do dia 03 de abril de 2024
Aprovação do Regulamento Eleitoral para organização do Processo Eleitoral da Diretoria da Seção Sindical está na pauta
O SINASEFE, gestão 2019/2021, Seção Mato Grosso, vem publicamente manifestar seu repúdio e indignação pelo corte de 30% em verbas destinadas às instituições federais de educação. Esta ação, efetuada conjuntamente pelo Ministério da Educação e pelo Executivo Federal, revela, com notável clareza, seu objetivo de precarizar a educação pública, retirando das universidades e institutos federais sua capacidade de operar e cumprir com seus deveres frente à sociedade. Como já apontado na petição feita pela Defensoria Pública da União, a finalidade de tal ação não intenciona nada senão “retaliar e punir universidades federais cujo perfil ideológico seja diferente daquele pedido pelo governo”.
Houve, a princípio, o bloqueio de verbas da Universidade de Brasília (UnB), da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e da Universidade Federal Fluminense (UFF), anunciado no dia 30/04. Há nesta ação, uma motivação ideológica governamental que fere a Constituição de 1988. Ao invés de recuar, percebido o crime de responsabilidade do Estado Brasileiro, houve uma imediata ampliação para todas as outras instituições federais de ensino, resultando em prejuízo social à educação dos/das trabalhadores/trabalhadoras e seus/suas filhos/filhas. Esta ação, não isolada de outros ataques, visa, pelo modo como está sendo conduzida, intimidar e impedir as liberdades de expressão e de pensamento, asseguradas pela legislação vigente. Isto pode ser constatado nas declarações feitas pelo ministro, em entrevista ao Jornal O Estado de S. Paulo, alegando que as três primeiras instituições inicialmente atingidas sofreriam a redução dos repasses, pois promoviam “balbúrdias”. Este comentário do ministro da educação, que fere a autonomia universitária e a liberdade de cátedra, demonstra desrespeito às manifestações culturais realizadas pelas instituições e desinteresse em conhecer verdadeiramente a educação pública brasileira.
Não podemos esquecer que os ataques dos governos à classe trabalhadora têm se multiplicado: reforma trabalhista, reforma do ensino médio, tentativas constantes de aprovação do projeto Escola Sem Partido, afirmativa de redução de recursos aos cursos da área das ciências humanas, retirada das disciplinas de Filosofia e Sociologia do currículo da educação básica, a tramitação da nefasta reforma da previdência. É urgente lutarmos juntos, trabalhadores e trabalhadoras da educação, pais, mães, alunos, alunas, sociedade em geral, para impedir que nossos direitos sejam covardemente tirados.
Campanha Eu defendo o IFMT
Partindo da defesa do IFMT como instituição pública, democrática com foco no ensino, na pesquisa e na extensão, formando para a vida e para o trabalho em uma perspectiva unitária e emancipatória. E ainda, tendo como objetivo o desenvolvimento regional e o enfrentamento das desigualdades sociais, o SINASEFE MT inicia a construção da campanha " Eu defendo o IFMT: democrático com ensino, pesquisa e extensão".
Eixos da campanha:
1 - Dignidade no trabalho, contra toda forma de assédio e tratamento desigual às servidoras e aos servidores.
2 - Condições para docentes e técnicas/técnicos cumprirem a missão do IFMT, atuando de forma indissociável no ensino na pesquisa e na extensão, formando para a vida e para o trabalho.
3 - Garantir a participação nos espaços de gestão, seguindo os princípios constitucionais e da LDB que definem a gestão democrática (eleição em todos os campi para Direção-Geral, Direção/Departamento de Ensino e Coordenações de Curso/Área).
4 - Reconhecimento das particularidades dos campi do IFMT e de suas demandas (exemplo: campus agrícola, etc.).
5 - Evidenciar a importância do IFMT para as demandas da classe trabalhadora.
6 - Defender a manutenção e ampliação da oferta das disciplinas de artes, sociologia e filosofia como fundamentais na sólida formação crítica para a vida e para o trabalho, contra o dualismo que separa a dimensão técnica da dimensão humana.